Pelo Rio Grande do Sul - Evoé!!

Para movimentar a agenda de atividades culturais do início de agosto, o Grupo Eureca, de Macapá (AP), levou ao Sul do país seu recente espetáculo "João Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel", visitando Porto Alegre, Pelotas, Canoas e Santa Maria com oficinas abertas a todo público e apresentações gratuitas de teatro de rua.

Recentemente nomeados "Os três mosqueteiros do teatro do Amapá", pela organização do Festival de Inverno de Pelotas (RS), os integrantes do Grupo Eureca (AP) em circulação, também participaram do FETISM (Festival de Teatro Independente de Santa Maria) e da Mostra Pé na Tábua e Resistência (Canoas), além de apresentações em escolas, espaços alternativos e vivências com grupos destas cidades.

Essa circulação permitiu ao Grupo uma enorme experiência e foi uma grande oportunidade para fazer novas amizades e contatos assim como aperfeiçoar  a prática teatral.

"Ficamos muito encantados com a recepção dos gaúchos, devidos a certos estereótipos, não  esperávamos tamanho carinho e calor humano, mas em todos os lugares fomos muito bem recebidos, com direito a carinho de mamãe, chazinho para os que adoeceram nos dias frios e muitos laços que permearão enquanto existirmos."

Joca Monteiro 

Essa circulação só foi possível graças aos parceiros que acreditam no talento deste Grupo Amapaense, pois não conseguimos recursos dos nossos gestores públicos de cultura convidados a fazerem parte do projeto; se os Grupos Culturais do Amapá forem esperar pelos órgãos de cultura de nosso Estado, jamais mostrarão sua arte para o Brasil.

Por isso, o Grupo Eureca arregaçou as mangas e atravessou o país em uma Iniciativa Própria, contando com o pouco recurso do grupo, adquirido nas rodadas de chapéu das apresentações e com a moeda colaborativa dos parceiros. 

Então aqui ficam nossos agradecimentos aos parceiros locais:

Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos em Teatro do Estado do Amapá - CAPPTA

Circuito Fora do Eixo

Cia. Super Nova

Tatamirô Grupo de Poesia

Rede Brasileira de Teatro de Rua - RBTR

O Imaginário- RO

" É um sentimento muito ruim estar esquecido pelo poder público de nossa terra"

 "Nos conforta saber que as artes públicas no Brasil estão sendo discutidas e em breve teremos Políticas Públicas para as artes públicas"

Um grande abraço aos grupos, Coletivos e Cias que nos receberam em suas cidades, esperamos todos em Macapá no nosso Festival de Teatro de Rua da Floresta!

 Evoé!

Em Porto Alegre

O Grupo Eureca do Amapá esteve em circulação pela regional Sul. Além das apresentações do espetáculo de rua “João Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel” no Palco aberto da Usina onde vislumbramos o mais bonito por-do-sol do Brasil e a emocionante apresentação no Ferrinho para as crianças atendidas pelo Grupo Trilho , o grupo também realizou imersão na Casa Fora do Eixo Porto Alegre. 

Passando pelos módulos de Mídia Livre, Circulação e Sustentabilidade os integrantes do coletivo foram aprofundando os conceitos e práticas do caixa coletivo e auto gestão. 

O grupo Eureca trabalha com as linguagens do teatro e literatura, com espetáculos e produções literárias que transversalizam as linguagens. 

Confira as fotos do espetáculo realizado na Usina do Gasômetro - Fotos Apresentação em POA

Festival Amazônia Encena na Rua - 2012

Porto Velho é a capital das artes de rua. A Associação Cultural Imaginário e o SESC realizaram a quinta edição do festival de teatro Amazônia Encena na Rua.

O evento reuniu manifestações de teatro, música, dança e oficinas no anfiteatro da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), no Centro da capital até o dia 29 de julho. De acordo com o organizador, Chicão dos Santos, o local escolhido para sediar o festival foi proposital, "uma forma de homenagear o centenário da EFMM".

O Amapá esteve presente  com 3 espetáculos de rua do Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos em Teatro do Amapá – CAPTTA, são eles “Pato e Laranjinha, pintando o 7”(Trupe do Pato), “A Língua Solta do Palhacinho Joca” (Grupo Eureca) e “João do Céu e João Cheroso Vendendo Cordel” (Grupo Eureca).

Os 35 espetáculos que integraram a programação são peças de grupos de vários estados brasileiros como o Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Piauí, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

Segundo a organização do Evento mais de 50 mil pessoas de diversas regiões do brasil participaram da festa.

João Cheroso e João do Céu no FETISM - 2012

De cantos e risadas

O xote nordestino embalou a tarde

Nesta tarde de quinta-feira (09/08) a Praça Saldanha Marinho esteve muito mais animada com a participação do Grupo Eureka de Macapá (AP) no 5° FETISM. O espetáculo João Cheiroso e João do Céu Vendendo Cordel traz uma bela homenagem ao centenário de nascimento de Luiz Gonzaga (1912 - 2012), mais conhecido como o Rei do Baião por ter popularizado pelo mundo a cultura do sertão nordestino. 

Atores interagiram com o público

O público inicialmente tímido foi aos poucos sendo envolvido pela cantoria em forma de Cordel de pai e filho, retirantes nordestinos rumo a Amazônia em busca de melhores condições de vida. Em meio às músicas como "O xote das meninas", "Asa branca", entre outras, houve a interação com pessoas da platéia, troca de bolachas, risos e até mesmo uma ameaça de bodoque que logo foi resolvida pelo pai do menino. 

Momento em que o ator mira com o bodoque

João Cheroso que mesmo menino não é bobo nem nada, ainda tenta marcar um “papo mais chegado” com uma das moças presentes, depois de ter tirado com a cara de um dos rapazes do público. 

É com esse clima alegre e colaborativo que o 5° FETISM segue até o dia 12 de agosto, contanto com a Mostra de Rua, participações de grupos locais, nacionais e internacionais. Acesse o link e confira a nossa programação e venha participar!

Equipe do FETISM com o Grupo Eureca

Confira a cobertura fotográfica completa aqui.

Texto: Ane Caroline de Oliveira 

Fotos: Hiorran Soares

Ctrl C Ctrl V: http://www.cenariocoletivo.com/

FETISM - Festival de Teatro Independente de Santa Maria

Na sua quinta edição, o Festival de Teatro Independente de Santa Maria traz o tema “Teatro de Grupo” integrando a sua programação, sendo explorado em todos os bate-papos após as apresentações, como é de praxe no FETISM. Mas para aprimorar ainda mais o debate, esta temática foi colocada em evidência na Pós-TV, em um conversa com os representantes de grupos teatrais ativos na cidade, trans

mitido ao vivo e também cantou com plateia e interação pela internet. Afinal de contas, como funcionam os grupos teatrais internamente e quais os problemas/benefícios do sistema colaborativo? 

Outras participações do grupo Eureca.

Hoje, dia 09 (quinta)

8hs30, o Grupo Eureca (AP) em parceria com o Grupo de Teatro Universitário Independente, Grupo de Teatro Vagamundo e Cenário Coletivo realizaram uma ação cultural na Escola Nossa Senhora da Conceição (Santa Maria – RS). Esta atividade contou com "A língua solta do Palhacinho Joca" numa apresentação emocionante, desdobramento da turnê do grupo amapaense em terras gaúchas.

15hs. Foi a vez de invadir a Praça Saldanha Marinho com "João Cheroso e João do Céu" com a magia do Teatro de rua.

2° Mostra De Teatro Persistência e Pé na Tábua Grupo TIA Canoas/RS

Mês de agosto, o grupo Teatro Ideia Ação (TIA) realiza em Canoas a "2° Mostra Persistência e pé na tábua", que traz         a cidade companhias teatrais de várias Regiões do País. O evento estreia nesta sexta-feira, 10, com a peça João Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel - Uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, com o grupo amapaense Eureca. A apresentação ocorre às 16h, no Calçadão (Centro).

A "2° Mostra Persistência e pé na tábua" conta com o apoio da Prefeitura de Canoas, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. De acordo com a coordenação do evento, a mostra vai envolver apresentações em parques, ruas e praças da cidade. A programação completa dessa mostra deve ser divulgada nesta semana.

Sobre o TIA

Com oito anos de história, o Teatro Ideia Ação foi fundado em 2004. Tem como proposta um teatro experimental, de intervenção social, onde se possa pesquisar e descobrir formas desse "fazer teatral". Uma de suas características é a itinerância, viabilizando seus espetáculos para um fácil acesso ao público em geral. De acordo com o ator Marcelo Militão, integrante do Tia, a iniciativa da mostra nasceu do retorno e apoio que o grupo teve das comunidades em que se apresentou, em várias regiões do País. "Contamos com o comprometimento de vários artistas e parceiros engajados", explica. Atualmente o Tia também produz o Zine O Mio do Gato. Além de marcar os oito anos de história do grupo, a mostra também é dedicada, in-memorian, aos atores Walmi Bahr (integrante do grupo Carapaticum de Canoas) e Caio Gomes (ator e músico que integrou vários grupos de Porto Alegre e Região).

O Teatro “Invade” a Bento- Pelotas/RS por Vagner Vargas

A tarde estava fria, apesar de ensolarada. Mesmo com a temperatura não colaborando, não houve empecilho para as pessoas que costumam passear pela Av. Bento Gonçalves se aproximarem de uma movimentação que chamava atenção de todos no meio da praça. Logo de início, cheguei a ouvir algumas pessoas perguntando o que estava acontecendo e outras indo em direção ao burburinho e chamando as crianças, pois havia teatro na rua.

Por mais que o teatro de rua seja uma manifestação de diálogo próximo e, muitas vezes, inesperada às pessoas que por ali circulam, em virtude da falta de incentivo do poder público, os pelotenses não estão muito acostumados a presenciar este tipo de apresentação artística pela cidade. Entretanto, esse estranhamento dura o tempo de alguns segundos que, rapidamente, são conquistados pelo carisma dos artistas que estão ali levando a sua arte ao contato mais democrático com o seu público.

Os fatos que estou relatando se referem à apresentação do espetáculo “João Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel”, apresentado pelo grupo Eureca, oriundos do Amapá, com texto e direção de Joca Monteiro que também atua ao lado de Elder de Paula para contar as histórias dos dois personagens. A peça conta as aventuras de dois retirantes nordestinos que saem pela Amazônia em busca de melhores condições de vida. Ao chegarem em Macapá (AP), descobrem que Luiz Gonzaga também já havia estado por lá e composto músicas em exaltação à cidade. Por esse motivo, resolvem declamar em forma de cordel a história do famoso “Rei do Baião”.

Os espectadores pelotenses já estariam felizes somente pela vinda de artistas de uma região tão distante do país trazendo seu espetáculo à cidade. Porém, o contato com uma estética tão diversa da comumente observada no Rio Grande do Sul e o universo do cordel já podem ser considerados como ganhos para as pessoas que ali estavam assistindo ao espetáculo. Entretanto, gostaria de salientar um fato que me chamou muito a atenção. Não me centrarei tanto no trabalho dos atores, mas sim, na maneira pela qual se deu a recepção do público.

Por mais que o sotaque dos atores fosse diferente, que a maneira de contar histórias não fosse a mesma dos gaúchos, o sorriso e o interesse da plateia conseguiu desviar o meu foco. Percebi que o público se mostrava muito interessado, participativo e, principalmente, identificado com aquele evento que estava ali acontecendo no meio da praça. As pessoas esqueciam a diversidade de acontecimentos que transcorriam na rua e mergulharam no universo teatral, de uma maneira que costumamos observar nas casas de espetáculos fechadas.

Portanto, para finalizar esse texto, gostaria de explicitar que neste domingo 05 de agosto de 2012, quando o teatro invadiu à Bento, com duas peças de teatro, quem lucrou foi a população pelotense com a possibilidade de apreciar o trabalho desses profissionais que vieram de muito longe para trazerem a sua arte até esta cidade. Além disso, ressalto a importância do trabalho executado pela atriz Aline Maciel e sua equipe na organização do I Festival de Inverno de Pelotas, a todos eles faço minhas reverências e agradecimentos por essa iniciativa. Oxalá que este seja o primeiro passo de muitos outros que ainda venham a acontecer! Porém, para os próximos, espero que o poder público, empresariado e mídia local não limitem os seus esforços e investimentos para que a população pelotense tenha cada vez mais acesso às artesem geral.

MSc.Vagner Vargas

DRT – Ator – 6606 -Integrante do CCETP.
vagnervarg@yahoo.com.br

Grupo amapaense vai abrir mostra “Persistência e pé na tábua” no Calçadão de Canoas as 16H.

Durante esse  mês de agosto, o grupo Teatro Ideia Ação (TIA) realiza em Canoas a "2° Mostra Persistência e pé na tábua", que traz         a cidade companhias teatrais de várias Regiões do País. O evento estreia nesta sexta-feira, 10, com a peça João Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel - Uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, com o grupo amapaense Eureca. A apresentação ocorre às 16h, no Calçadão (Centro).

A "2° Mostra Persistência e pé na tábua" conta com o apoio da Prefeitura de Canoas, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. De acordo com a coordenação do evento, a mostra vai envolver apresentações em parques, ruas e praças da cidade. A programação completa dessa mostra deve ser divulgada nesta semana.

A história

A peça João Cheroso e seu pai, João do Céu retrata a história desses personagens, que seguem o caminho dos retirantes nordestinos que vão para a Amazônia em busca de melhores condições de vida. Na chegada ao Amapá, os dois descobrem uma curiosidade: a capital amapaense também foi visitada pelo conterrâneo Luiz Gonzaga e este compôs músicas em exaltação à cidade, como a cantoria "Ai que bom, ai que bom/ Que é o Macapá!". Após o espetáculo, os artistas realizam um bate-papo com o plateia, abordando o tema Teatro de rua e arte pública.

Sobre o TIA

Com oito anos de história, o Teatro Ideia Ação foi fundado em 2004. Tem como proposta um teatro experimental, de intervenção social, onde se possa pesquisar e descobrir formas desse "fazer teatral". Uma de suas características é a itinerância, viabilizando seus espetáculos para um fácil acesso ao público em geral. De acordo com o ator Marcelo Militão, integrante do Tia, a iniciativa da mostra nasceu do retorno e apoio que o grupo teve das comunidades em que se apresentou, em várias regiões do País. "Contamos com o comprometimento de vários artistas e parceiros engajados", explica. Atualmente o Tia também produz o Zine O Mio do Gato. Além de marcar os oito anos de história do grupo, a mostra também é dedicada, in-memorian, aos atores Walmi Bahr (integrante do grupo Carapaticum de Canoas) e Caio Gomes (ator e músico que integrou vários grupos de Porto Alegre e Região).

Grupo Eureca no Museu Sacaca

Neste mês de abril, o Grupo Eureca entra na programação cultural do Museu Sacaca com uma temporada de apresentações do espetáculo "João do Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel" que neste ano comemora o centenário do artista popular Luiz Gonzaga.

Os visitantes do museu a céu aberto poderão assistir ao espetáculo na Maloca Multiuso todos os domingos (08, 15, 22 e 29 de abril) às 17h. O espetáculo oportuniza o contato dos visitantes com o teatro amapaense em espaço alternativo, a valorização da literatura e da música popular brasileira.

No espetáculo os artistas declamam o cordel "A Estrela do Sertão, Luiz Gonzaga - o Rei do Baião" de autoria do jovem dramaturgo amapaense, Joca Monteiro, que homenageia Luiz Gonzaga e sua relação com com a história do Amapá.

 

Aniversário do espetáculo João Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel

No dia 1 de abril, o Grupo Eureca esteve em frente à Casa do Artesão (AP) para comemorar junto ao seu público o aniversário de 1 ano do Espetáculo João Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel.

Ao completar um ano, o espetáculo conta uma nova história para o público: “A Estrela do Sertão Luiz Gonzaga – O Rei do Baião”, texto de Joca Monteiro que homenageia o centenário de nascimento do artista popular brasileiro nascido em Exu (PE) e sua passagem pelo Amapá na década de 40.

Na roda, Joca Monteiro e Elder de Paula declamam o cordel, tocam instrumentos como pandeiro, triangulo e sanfona envolvendo a plateia ao som do baião. Ao final de cada apresentação o público colabora com o “chapéu” que há um ano mantém o trabalho nas ruas de Macapá.

Na mesma data, o espetáculo visitou o Cine Paraíso (Coletivo Palafita), foi o encontro do “xilocinema*” com o cineclube criando espaço de interação entre o teatro e o cinema, a integração das artes - proposta defendida pelos representantes do Fora do Eixo no Amapá.

* “Tecnologia desenvolvida, rabiscada e patenteada pelo Grupo Eureca para ilustrar a história/cordel contada durante a apresentação do espetáculo de rua".

Primeira visita da Caravana da Leitura 2012

Hoje iniciamos nossa Agenda da Caravana da Leitura, a primeira instituição visitada foi a Escola Santa Inês, 20 funcionários e 125 crianças alcançadas. Muita diversão e aprendizado em um espetáculo lítero-musical muito envolvente. Os professores ficaram muito contentes com a forma como são abordados os temas de importância da leitura e dos cuidados com a escola, os mesmos vão poder usar o contexto da peça em suas aulas.

Ao término as crianças estavam com um sorriso recompensador no rosto e muito conhecimento adquirido de uma forma muito divertida.

Nesta releitura de João do Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel, também foram abordados outros temas importantes que fazem parte da realidade escolar como o Bullying e violência na escola.

As próximas escolas a serem visitadas são: Escola Amapá e Hildemar Máia no dia 04/04, Escola Pequeno Príncipe dia 10/04 e Escola Princesa Isabel dia 12/04.

A Caravana da Leitura estará visitando as escolas públicas até o fim de maio, não deixe sua escola fora dessa agenda.