Projeto


Identificação





Apresentação

           Antes da TV, do rádio, do jornal ou da internet; no nordeste do Brasil as pessoas ficavam sabendo das notícias, acontecimentos, romances e até das fofocas, través dos versos de um livretinho que era vendido nas feiras ou mercados, pendurados em cordões, simples e de grande sucesso. Nascia assim o cordel. Uma cultura muita difundida em todo o Brasil, enriquecendo as comunidades que se apropriaram desta.

Objetivos

· Revitalizar o teatro de rua no Estado, alcançando as praças e lugares públicos estratégicos, nos bairros centrais e nas periferias da cidade assim com em outros municípios.
· Difundir a cultura Amapaense através da linguagem do cordel.
· Motivar o espectador a descobrir o universo do cordel, motivá-lo a conhecer a linguagem e divulgar essa cultura brasileira tão importante.
· Gerar renda para os artistas envolvidos em todo o processo de criação e apresentação.
· Proporcionar diversão, entretenimento e cultura ao público que não têm acesso ao Teatro, não usufruindo assim dos benefícios que o mesmo pode proporcionar.



Justificativa



 É simples justificar um projeto com este teor. O Estado do Amapá é carente de produções teatrais destinadas a rua -Teatro de rua - os poucos trabalhos que existem são produções antigas  e não fazem uso com freqüência do espaço público. As iniciativas  com essa temática ainda são poucas, dar a atenção devida a este projeto possibilitará um novo olhar para causa em questão e quem sabe o próprio crescimento desta modalidade artística. 
Deixa-se claro que o objetivo desta produção não é só exaltar a cultura Nordestina e sim a cultura Brasileira, o Cordel, e a partir dele, poder fazer abordagens regionais e dando a devida importância  a nossa cultura local.
Sua sonoridade, linguagem acessível e de jogo engraçado com as palavras, o Cordel é a literatura popular e unida a magia do teatro de rua, tornou-se o recurso usado pelo projeto “João do Céu e João Cheroso vendendo cordel”, para alcançar as mais variadas platéias com os temas e os objetivos do projeto.
 Metodologia

 Tendo o local definido, a equipe chega ao local com uma hora de antecedência para preparar à apresentação, um carro som anuncia a chegada  do projeto . Ao forma-se a “roda” com a platéia os personagens entram com suas canções e declamações. Na peça também é utilizado um “cineminha de xilogravura para ilustrar os cordéis e seus temas a serem abordados pelo projeto.  Os temas são escolhidos de acordo com a clientela e local visitado. Ex. Escolas de educação infantil =  “Cordel Criança é para brincar e para ler” ou “Um cordel sobre leitura”.  Locais de público jovem = “Cordel Cuidado com as DST’s”. Praças e locais na periferia “Cordel A lei Maria da Penha” entro outros temas que podem chegar a todos os públicos “Um cordel no meio do mundo” de Machado de Assis, “Cordel do meio ambiente” ou “Um cordel para o Marabaixo”. 

Sustentabilidade do projeto

          O TEATRO DE RUA tem a possibilidade de sustentar-se de sua própria arte quando bem planejado e executado. O “grupo Eureca” a anos desenvolve essa prática. Assim acredita-se em poder manter este trabalho gerando remuneração; através do “Chapéu” nas praças, ingressos populares em clubes ou escolas, cachês de empresas em confraternizações, venda de produtos como bonecos e próprio cordel, entre outras formas como eventos sociais e festivais e editais de subvenção; sem precisar depender exclusivamente do poder público.

Ficha Técnica
Texto e encenação: Joca Monteiro
Iluminação: Alenk Nobre Marina Backmen 
Aderecista: Alessandro Mattos
Elenco: Elder de Paula e Joca Monteiro