quarta-feira, 27 de julho de 2011

Apresentação em Rio Branco/AC

Em Rio Branco fizemos uma apresentação na Feira, foi uma experiência muito válida. Na feira é muito mais difícil segurar as pessoas para assistir, afinal não saíram de suas casas para ver teatro e sim para fazer compras e é bem provável que algumas pessoas deixaram alguma panela no fogo.

Nesta apresentação tivemos uma platéia em rotação, foram poucos que ficaram do início ao fim, a não ser os feirantes e outros ambulantes que por ali trabalhavam. Com esses feirantes aprendemos a ser um pouco mais audaciosos, eles têm a arte de gritar e chamar a atenção. Depois falamos sobre isso, vamos nos fundamentar.

Temos que visitar outras feiras para entender como é que funciona essa platéia diferente e como atraí-las, da forma como fazem esses vendedores populares que conseguem segurar uma roda no meio da feira afim venderem pomadas e sabonetes para pano branco. Qualquer dia desses você vai ver "João do céu e João Cheroso" em umas dessas feiras de Macapá, vendendo cordel. Vamos divulgar para você aproveitar esse dia para comprar cheiro verde e ver teatro na Feira.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Noticias do Amazônia Encena na Rua - Porto Velho/RO


Funcionou, a energia que levamos da nossa platéia de Macapá funcionou perfeitamente, aí juntou com a energia daquela platéia linda de Porto velho e foi Maravilhoso. 
Não esperávamos tamanha repercussão. Afinal éramos apenas dois atores diante de uma platéia estimada em 800 pessoas, em um teatro semi-arena que lembrava o coliseu. Parecíamos duas formiguinhas em meio a um mundaréu de gente. Medo? Não! Apenas um friozinho na barriga. Desistir? Jamais, tínhamos a certeza que em Macapá nossa pequena platéia acreditava em nós e não íamos decepcionar.
Anunciaram: Grupo Eureca de Macapá apresentando “João do Céu e João Cheroso vendendo Cordel”, e a surpresa, entramos pelo lado oposto, invadimos a platéia e nos sentimos na roda. Parecia que todos estavam pertinho. Ai Juazeiro! Todos vibrando e cantando com a gente. Gargalhadas de onde não esperávamos. Muita interatividade, muitas crianças felizes e adultos como crianças.
Nosso cenário móvel e nossos adereços foram muito elogiados, nosso texto “limpo e agradável” disse uma mineira, não deixou a desejar (texto do joça), no final abrimos a bilheteria e foi maravilhoso ver tanta gente levantando lá da ultima arquibancada e depositar seu “ingresso” dizendo: Parabéns, Obrigado, Muito Lindo! Fui as lágrimas; me contive pois eram muitas as fotos. Muita gente registrando, querendo levar um pouquinho desses amapaenses para casa. Compraram todos os cordéis, até os cenográficos.
E depois no encontro com os demais grupos, grupos maravilhosos de teatro de rua, como Rosa dos ventos e Oigalê – SP; não dava para acreditar que todos aqueles elogios eram para nós.
Aprendemos muito, representamos muito bem o nosso Estado, dois atores amapaenses da gema, que fizeram sua pesquisa e construíram seu trabalho com o próprio suor, atores que foram humilhados em frente aos gestores de Cultura desses Estado – SECULT .“...não é cultura do Amapá” disse o Banha e o Zé Miguel”.  E nós somos o que? Amapaenses, nascidos no hospital da mulher Mãe Luzia, cidadãos que escolheram o teatro como profissão e que representaram o Amapá em um Festival de repercussão nacional levando cultura popular Brasileira “Cordel” e que não tiveram nem um apoio desta secretaria citada. Esta ai nossa resposta, esta registrado, agora é só divulgar.
Nosso agradecimento especial, ao CAPTTA que esteve no evento representado pelo Claudio Silva (oi Nóz aqui travez)  e Aldenir Rodrigues (Eita nós), a Cia Cores na rotunda que muito nos incentiva com dicas e apoio funcional, a Cia Super Nova que não mede esforços para estar presente com a gente e a PLATÉIA que desde as leituras nas paradas de ônibus nos acompanha.

A presença do Eureca foi marcante também no cortejo que reuniu todos os artistas do Festival em uma grande Festa. O Elder levou o Fu e o Joca levou o mágico Bolin Brook. Foi muito Engraçado. resultado pela manhã estampávamos a capa do jornal.

Nossa resposta para nossas angustias no processo é a seguinte: Precisamos acreditar em nosso potencial. Isso basta para que tudo ocorra bem? Não! É preciso o apoio do amigo, da platéia. Nossa busca agora é formação de platéia. Convidamos você que gosta do trabalho a convidar outros amigos a fazerem parte deste processo conosco. E vamos que vamos!!!!

Próximo encontro: dias 5 e 6 (sexta e sábado) de agosto
Quando?: 19:00 horas
Onde?: Casa do artesão
Um braço bem gostoso do Joca e do Elder.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

E la vamos nós!!!! (fotos de Maksuel Martins)

Apresentação ou ensaio, ensaio ou apresentação. Que linguagem que estamos buscando e que respostas já temos?


Ontem (14), apresentamos um ensaio ou ensaiamos uma apresentação (eita). A plateia estava linda e nos recebeu muito bem, assim como nossos erros. Nossa história de processo nos permitiu usar os erros como pretexto. Resultado: grupo e plateia felizes com o trabalho. Chegamos a conclusão de que a apresentação ou ensaio aberto que virá não nos pertence, ela vai ser única daquele momento.

Tiveram coisas novas em cena mas isso não foi problema, algumas surpresas, alguns brancos e o jogo do improviso entrando fazendo arte.

A rua é nosso palco, nossa bilheteria é nosso chapéu, a plateia é para todos; para o amigo convidado, para o feirante que esta trabalhando, para os meninos engraxates, as famílias que passeiam, os namorados, para o da gravata e para o maltrapilho, sem discriminação chegamos e saímos com muitos rostos felizes.

Nossa bilheteria é exatamente quanto vale nosso show, e os depósitos no chapéu só é feito por quem esta realmente gostando do trabalho, ou seja é depositado muito mais que dinheiro. Não é contribuição ou doação, é ingresso.

Com essa energia pretendemos apresentar nesta sexta(15, 20:00hs) e no sábado (16, 19:00hs). Mesmo local: Casa do artesão.

Sobre o tema que iniciamos essa resenha, vamos responder durante esta semana, tem muita coisa para aprender, muita gente para alegrar, muitas moedas para ganhar e aplausos para alimentar o ego do artista.

Estamos felizes, temos uma pesquisa boa, um espetáculo de rua lindo, estamos a caminho do “Amazônia Encena na rua” Porto velho/RO, vamos trocar experiências com os rueiros do Brasil (RBTR), os rueiros da Floresta e com os audaciosos amigos do “O Imaginário”. Também já temos nossas passagens garantidas para o Encontro da rede brasileira de teatro de rua – RBTR que acontecerá em Teresópolis/RJ e vamos levar na mala toda energia da nossa plateia amapaense que a cada dia nos encanta e nos ensina um novo fazer na rua.

Agradecemos muito ao Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos em Teatro do Estado do Amapá – CAPTTA, que é a entidade que acredita em nosso trabalho e nos apoia, pois uma mão lava a outra e as duas plantam bananeira.

Enquanto aos gestores de cultura de nosso Estado, fica aqui uma banana plantada por todas as mãos deste Coletivo, pois a única reposta que tivemos depois da solicitação de apoio foi as seguintes palavras “Não é cultura do amapá!” – E nós somos o quê?
Mais ainda vem chumbo por ai, enquanto houver taboca é flecha neles!


Nos ajudem a divulgar essa trabalho que traz uma linguagem própria, de artistas amapaenses que acreditam que a cultura tem seu papel social e que na rua, nosso fazer não termina no proscênio do palco e ele alcança além do que se espera.


Abraços
Joca Monteiro,
Sempre Boboca
e
Elder de Paula.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Agora é pra valer!!!!


É com muito prazer que o grupo Eureca convida todos os amigos para 3 noites de cultura na rua. João do Céu e João Cheroso estão com todo o gás. O trabalho que timidamente iniciou com as leituras nas paradas de ônibus, nos ensaios abertos em várias praças da cidade, agora ganha forma e uma linguagem autêntica. Venha conferir.
Casa do artesão
Dias 14, 15 e 16. (quinta, sexta e sábado)
20:00hs