sábado, 25 de junho de 2011

REDESCOBRINDO A RUA

      Já citamos em outras postagens, como esta sendo gratificante, emocionante, interessante, enfim uma experiência valiosa a pesquisa de um novo fazer na rua. Agora queremos afirmar que ao tentar realizar o máximo que poder das etapas do processo de montagem de um espetáculo de rua na rua, é um aprendizado muito grande. 
          Nossas ultimas experiências foram emocionantes. Descobrimos desta vez a "opressão", talvez não seja esta a palavra a ser usada, mas no momento é como definimos a responsabilidade de estar na rua em um ensaio e pressão da apresentação; percebemos que deixava-mos a vibração da platéia nos contagiar de tal modo que "esquecíamos" de ensaiar, de se permitir errar. 
       Isso tem que ficar muito claro: É ensaio! é momento de construir, gostamos muito da idéia de ter o texto como pretexto, mas sem fundamento e solto não fica bom. 
          E agora que descobrimos que estávamos viciados nessa energia e não conseguíamos crescer nas marcas e intenções. Não foi fácil deixar de lado a apresentação, ainda esta sendo delicado trazer o processo de um ensaio fechado para o espaço aberto. já avançamos muito, ainda estamos nos contendo, já nos pegamos querendo corrigir ou indicar um erro do parceiro, mas por parecer grosseria para a platéia que não esta habituada, puxamos o freio. Até mesmo aquele "pega pra capar" comum no processo de criação evita-se, ainda não sei ao certo se é bom ou mal, vamos descobrir.


             Nosso ultimo ensaio realizamos em dois pontos do centro da cidade, no Lugar Bonito e em Frente a Casa do artesão, concentramos um número muito bom de pessoas nos dois lugares. Eis o destino nos ensinado. No primeiro mal tínhamos iniciado e um a pagão aconteceu e toda a praça ficou um breu. No segundo a chuva desabou na metade do ensaio. Mas foi muito válido. Descobrimos que temos que abrir a bilheteria ainda no inicio da apresentação; e foi muito bom ouvir da platéia aquele "aaahh!!"(que pena).




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