sexta-feira, 15 de julho de 2011

E la vamos nós!!!! (fotos de Maksuel Martins)

Apresentação ou ensaio, ensaio ou apresentação. Que linguagem que estamos buscando e que respostas já temos?


Ontem (14), apresentamos um ensaio ou ensaiamos uma apresentação (eita). A plateia estava linda e nos recebeu muito bem, assim como nossos erros. Nossa história de processo nos permitiu usar os erros como pretexto. Resultado: grupo e plateia felizes com o trabalho. Chegamos a conclusão de que a apresentação ou ensaio aberto que virá não nos pertence, ela vai ser única daquele momento.

Tiveram coisas novas em cena mas isso não foi problema, algumas surpresas, alguns brancos e o jogo do improviso entrando fazendo arte.

A rua é nosso palco, nossa bilheteria é nosso chapéu, a plateia é para todos; para o amigo convidado, para o feirante que esta trabalhando, para os meninos engraxates, as famílias que passeiam, os namorados, para o da gravata e para o maltrapilho, sem discriminação chegamos e saímos com muitos rostos felizes.

Nossa bilheteria é exatamente quanto vale nosso show, e os depósitos no chapéu só é feito por quem esta realmente gostando do trabalho, ou seja é depositado muito mais que dinheiro. Não é contribuição ou doação, é ingresso.

Com essa energia pretendemos apresentar nesta sexta(15, 20:00hs) e no sábado (16, 19:00hs). Mesmo local: Casa do artesão.

Sobre o tema que iniciamos essa resenha, vamos responder durante esta semana, tem muita coisa para aprender, muita gente para alegrar, muitas moedas para ganhar e aplausos para alimentar o ego do artista.

Estamos felizes, temos uma pesquisa boa, um espetáculo de rua lindo, estamos a caminho do “Amazônia Encena na rua” Porto velho/RO, vamos trocar experiências com os rueiros do Brasil (RBTR), os rueiros da Floresta e com os audaciosos amigos do “O Imaginário”. Também já temos nossas passagens garantidas para o Encontro da rede brasileira de teatro de rua – RBTR que acontecerá em Teresópolis/RJ e vamos levar na mala toda energia da nossa plateia amapaense que a cada dia nos encanta e nos ensina um novo fazer na rua.

Agradecemos muito ao Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos em Teatro do Estado do Amapá – CAPTTA, que é a entidade que acredita em nosso trabalho e nos apoia, pois uma mão lava a outra e as duas plantam bananeira.

Enquanto aos gestores de cultura de nosso Estado, fica aqui uma banana plantada por todas as mãos deste Coletivo, pois a única reposta que tivemos depois da solicitação de apoio foi as seguintes palavras “Não é cultura do amapá!” – E nós somos o quê?
Mais ainda vem chumbo por ai, enquanto houver taboca é flecha neles!


Nos ajudem a divulgar essa trabalho que traz uma linguagem própria, de artistas amapaenses que acreditam que a cultura tem seu papel social e que na rua, nosso fazer não termina no proscênio do palco e ele alcança além do que se espera.


Abraços
Joca Monteiro,
Sempre Boboca
e
Elder de Paula.

Nenhum comentário:

Postar um comentário