E foi assim, o Alexandre
contou uma história de cabra mentiroso que um dia jogou um disco pela janela e
o disco engatou em um galho de uma árvore e quando o vento soprou o disco lá no
alto tocou: - Ai juazeiro! Quando o
disco voltava, tocava Juazeiro ai! Hilário,
mas o Joca fez música:
Ai
Joazeiro
O disco do
Juazeiro ela jogou pela janela
Não queria
mais nem saber mim
O disco
velho engatou na laranjeira
E um espinho
de agulha lhe serviu
- Então
quando o vento soprou ele tocou:
Ai Juazeiro,
ai Juazeiro.
Quando
voltava era Juazeiro ai.
Ai Juazeiro,
ai Juazeiro.
Quando
voltava era Juazeiro ai.
Inspirado
pela canção, Joca escreveu o texto “João Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel”
e convidou seu amigo Elder de Paula para encená-lo. Partiram para as paradas de
ônibus a fim de experimentarem a “leitura aberta”, experiências relatadas nas
primeiras postagens deste Blog, e assim seguiram; todos os ensaios eram na rua,
em três meses o trabalho já havia crescido muito, representou o Amapá no festival
Amazônia Encena na Rua/RO e visitou o Acre, Piauí e Maranhão.
O
espetáculo ganhou cara nova em março deste ano com a iluminação experimental de Marina Beckman, a direção de arte de Paulo Rocha e o Cordel “A estrela do
Sertão, Luiz Gonzaga o Rei do Baião” (cordel do Joca), uma homenagem ao
centenário do artista que chegou a visitar a cidade de Macapá e para ela fez
música.
Nunca
houve de fato uma estréia do trabalho, pois os ensaios abertos eram uma arte a parte,
então como iniciamos o processo na rua dia 1
de abril de 2011 concluímos que esta é a data do aniversário do espetáculo.
Vamos
comemorar em grande estilo, reserve essa data para comer bolachinha com João do
Céu e João Cheroso!